46. Pedagogia Conscienciológica e Projeciológica

110	Escolaridade - PEDAGOGIA CONSCIENCIOLÓGICA E PROJECIOLÓGICA

46. PEDAGOGIA CONSCIENCIOLÓGICA E PROJECIOLÓGICA

Pedagogia. Há repetições didáticas, intencionais, em todo o texto deste livro. Eis 10 princípios da Pedagogia Conscienciológica capazes de serem úteis ao conscienciólogo(a):

01.Agente. Na condição de agente eficaz de estimulação à condição da consciência integrada, o professor-projeciólogo jamais será o substituto do esforço pessoal e direto do projetando. A presença do agente apenas representa economia de esforços a fim de simplificar os tateios desordenados próprios dos mais inexperientes. (V. Bib. 4780).

02.Aprendizagem. Toda Escola de Projeciologia gira em torno do binômio fundamental aluno-praticante X professor-projetor consciente. O projetor consciente não ensina, ajuda o praticante das projeções conscientes a aprender.

03.Aptidão. O relevante na Escola de Projeciologia é o nível de aptidão do projeciólogo competente. Somente tal qualidade dá eficiência e proveito às relações fundamentais com os praticantes ou os holopensenedores da Projeciologia.

04.Autodomínio. Toda subordinação bioenergética, afetiva ou intelectual, inclusive entre o projeciólogo e o praticante, é sintoma patente de imaturidade consciencial. O projetando deve ser, permanentemente, desafiado pelo autodomínio consciencial, com evidente discernimento, a meta maior a ser alcançada, inevitavelmente, por ele e por todos nós.

05.Catalisador. O projeciólogo é o agente circunstancial de educação ou o agente retrocognitor, catalítico, velando pela maturação progressiva do aluno-praticante. A rigor, somente a consciência-aluno educa a si própria. O instrutor lúcido não persuade, mas informa.

06.Contágio. O professor-projeciólogo – indivíduo maduro – há de estar atento à qualidade da influenciação ou o contágio exercido sobre o aluno-praticante. O projetando é ser humano em formação evolutiva dentro da autoconscientização multidimensional.

07.Docência. Toda escola faz política, porque isso é inevitável na vida intrafísica. A Escola de Projeciologia, como campo de assimilação para o praticante, é sempre o corpo docente e o exemplarismo dos componentes. Não há método didático à prova de professor.

08.Educação. Nas relações entre professor e alunos deve caber suficiente margem de erro (questionamentos, tentativas práticas e omissões) a fim de os praticantes sentirem o clima de liberdade no esforço de independência consciencial, ou a autonomia da personalidade integrada. Assim como toda cura é autocura, toda educação é auteducação. Perguntar

édireito do aluno; responder é obrigação do professor, seja homem ou mulher.

09.Empatia. A condição prioritária entre o projeciólogo e os projetandos é a capacidade pessoal de estabelecer empatia com os praticantes das PCs. Evidentemente, a empatia, no holopensene grupal, exclui as seduções energossomáticas primárias e espúrias.

10.Maturidades. Quanto mais evoluídas sejam as maturidades fisiológica, intelectual, afetiva e consciencial, ou a autoconscientização multidimensional do projeciólogo, melhor servirá ele de modelo e estímulo à maturação consciencial integral do praticante. A relação projeciólogo-projetando há de ser assemelhada à relação Serenão–Pré-serenão.